Tera, Pai de Abraão, Cultuava Outros Deuses? - A história de Abraão e seus descendentes

Tera, pai de Abraão e os deuses
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Tera, Pai de Abraão, Cultuava Outros Deuses? - A história de Abraão e seus descendentes

É possível que a família dele tenha adotado os costumes do lugar e Tera, pai de Abraão, tenha cultuado outros deuses.

Há poucas informações sobre Tera nos registros bíblicos, porque o interesse maior, nesse relato bíblico, está direcionado ao patriarca Abrão.
Conheça a história não contada de fé e o destino divino de Abrão e seus descendentes.


Explorando as Crenças de Tera

Ao explorarmos as crenças de Tera vemos que a crença de Tera em vários deuses estava profundamente enraizada no tecido cultural de sua época.
O panteão de deuses adorados em Ur incluía divindades como Nanna, o deus da lua, e Inanna, a deusa do amor e da guerra. Tera provavelmente se envolveu em rituais em homenagem a esses deuses, buscando suas bênçãos e proteção para sua família e comunidade.

Como era a cidade de Ur?

No livro de Gênesis 11:27-32, identificamos os personagens de uma história cativante que se desenrola na vida de Abrão e seus descendentes, tais como: pais, irmãos, esposas, cunhadas e sobrinhos mencionados nessa história.


Tera, o pai de Abrão. No entanto, não é mais mencionado. 

Talvez ele não compartilhasse da fé inabalável que ardia no coração de Abrão. Porque a família, diante do tentador fascínio da lua, pode ter sido cativada por ela.


Pois Ur e Harã, cidades cintilantes da Mesopotâmia, tinham um significado profundo como centros referenciados para a adoração dos deuses da lua, Nanna e Sin.


A morte prematura de Harã, filho de Tera, explica o destino de seus filhos nesta família unida. Abraão adotou Ló, filho de Harã, e Naor casou-se com Milca, filha de Harã.


Conforme o comentário na Bíblia de Estudo de Genebra, a cidade de Ur dos caldeus era possivelmente uma cidade importante no sul da Mesopotâmia, localizada às margens do rio Eufrates (por volta de 3000-1900 a.C.).

 

No entanto, alguns estudiosos sugerem que poderia ser Urfa (Edessa) no norte da Mesopotâmia. Como os caldeus não alcançaram o sul da Mesopotâmia até depois da época de Moisés e quase um milênio depois de Abrão, esta descrição de Ur pode representar uma atualização do texto que ocorreu depois da época de Moisés.


A Bíblia não contém nenhuma referência específica à cidade de Ur antes dos eventos descritos em Gênesis. No entanto, a cidade de Ur é mencionada no Livro do Gênesis como o local de nascimento do patriarca Abrão, mais tarde seu nome foi trocado para Abraão (cf Gênesis 17.1). 

Em Gênesis 11:27-28, é mencionado que Tera, o pai de Abraão, viveu em Ur dos caldeus com sua família, incluindo Abraão, Naor e Harã. Tera e sua família finalmente deixaram Ur e viajaram para a terra de Canaã. Este evento é descrito em Gênesis 11:31-32.


Após deixar Ur, Tera e sua família embarcaram em uma jornada rumo à terra de Canaã. Eles viajaram juntos até chegarem à cidade de Harã e ali se estabeleceram. Harã se tornou seu novo lar, e eles moraram lá por um tempo.


Durante seu tempo em Harã, um evento importante ocorreu na vida de Abraão. Em Gênesis 12:1-4, Deus chamou Abraão e o instruiu a deixar seu país, seus parentes e a casa de seu pai e ir para uma terra que Deus lhe mostraria.


Deus prometeu fazer de Abraão uma grande nação e abençoá-lo. Abraão obedeceu à ordem de Deus e, aos 75 anos, partiu de Harã com sua esposa Sarai, mais tarde Deus mudou seu nome para Sara (cf Gênesis 17.15), e seu sobrinho Ló.

Eles continuaram sua jornada em direção à terra de Canaã, a terra que Deus havia prometido dar aos descendentes de Abraão.

A história da jornada de Abraão e sua fé em Deus é uma parte importante da história bíblica. Marca o início da aliança de Deus com Abraão e o estabelecimento da nação de Israel.


Os descendentes de Abraão acabariam se tornando os israelitas e, por meio deles, o plano de Deus para salvação e redenção se desenrolaria.


À medida que Abraão e sua família continuaram sua jornada em direção à terra de Canaã, eles enfrentaram vários desafios e experiências ao longo do caminho.


A Bíblia relata vários eventos significativos que ocorreram durante suas viagens. Um evento notável ocorreu quando Abraão e Sara entraram no Egito devido a uma grande fome em Canaã. 

Ao se aproximarem do Egito, Abraão preocupado que os egípcios pudessem matá-lo devido à beleza de Sara, pediu a Sara que se apresentasse como sua irmã e não como sua esposa.


Como resultado, Faraó, rei do Egito, levou Sara para seu palácio. No entanto, Deus interveio e afligiu Faraó e sua família com pragas. Percebendo a verdade, Faraó confrontou Abraão e o mandou embora, com Sara e seus pertences.


Após deixar o Egito, Abraão e Ló, seu sobrinho, enfrentaram um conflito devido ao aumento do tamanho de seus rebanhos e manadas.


Para resolver a disputa, eles decidiram se separar. Abraão generosamente ofereceu a Ló a primeira escolha de terra, e Ló escolheu a região fértil do Vale do Jordão, enquanto Abraão permaneceu na terra de Canaã.


Mais tarde, Abraão encontrou Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote de Deus. Melquisedeque abençoou Abraão e deu-lhe pão e vinho, uma prática da tradição cristã conhecida como ''Santa Ceia''. Abraão também deu a Melquisedeque um décimo de tudo o que possuía como oferta.


Ao longo de sua jornada, a fé de Abraão e Sara em Deus foi testada. Enfrentaram provações, como a demora em ter um filho, o que os levou a resolver o problema por conta própria. 


Sara, incapaz de conceber, sugeriu que Abraão tivesse um filho com sua serva, Hagar. Ismael nasceu como resultado, mas essa decisão trouxe suas próprias complicações e desafios.


A história da jornada de Abraão, seus encontros e o teste de sua fé serve como uma narrativa importante na Bíblia. Destaca a obediência e confiança que Abraão tinha nas promessas de Deus, estabelecendo o fundamento para as gerações futuras e o cumprimento da aliança de Deus com seus descendentes.


Os três anjos e o filho da promessa, Isaque 

Enquanto a jornada de Abraão continuava, ele teve um encontro significativo com três visitantes que apareceram perto dos carvalhos de Manre.


Esses visitantes eram, na verdade, anjos enviados por Deus. Abraão, mostrando grande hospitalidade, acolheu-os em sua tenda e forneceu-lhes comida e bebida.


Durante a visita, os anjos informaram a Abraão que sua esposa Sara daria à luz um filho em um ano. Sara, que ouviu a conversa de dentro da barraca, riu da notícia devido à idade. No entanto, os visitantes, que estavam cientes de sua reação, questionaram por que ela havia rido, e Sara negou por medo.


Fiel às palavras dos anjos, Sara ficou grávida e deu à luz um filho chamado Isaque, que significa "riso". Este foi um evento milagroso considerando a idade avançada de Sara.


Isaque se tornaria uma figura integral na narrativa bíblica como o filho da promessa e o próximo elo na aliança entre Deus e os descendentes de Abraão.


À medida que Isaque crescia, Deus testou a fé e a obediência de Abraão de maneira profunda e desafiadora. Deus instruiu Abraão a oferecer seu filho Isaque como sacrifício no Monte Moriá.


Embora essa ordem parecesse agonizante e contraditória com as promessas anteriores de Deus, Abraão obedeceu fielmente.


Quando Abraão levantou a mão para matar Isaque, um anjo interveio e forneceu um carneiro apanhado em um matagal próximo como um sacrifício substituto. Este evento demonstrou a fé inabalável de Abraão e sua confiança em Deus.


Isaque e os filhos gêmeos, Esaú e Jacó

À medida que a história de Abraão se desenrola, vemos seus descendentes continuarem a desempenhar papéis significativos na história bíblica. Isaque, o filho nascido de Abraão e Sara em sua velhice, cresceu e acabou se casando com Rebeca. Eles tiveram filhos gêmeos chamados Esaú e Jacó.


Esaú, o gêmeo mais velho, era um caçador habilidoso, enquanto Jacó era mais voltado para os assuntos domésticos. Jacó, conhecido por sua natureza astuta, um dia se aproveitou da fome de Esaú e o persuadiu a vender sua primogenitura — os direitos e privilégios do primogênito — em troca de uma tigela de ensopado de lentilhas. Este ato teve consequências profundas para o seu futuro.


Mais tarde, quando Isaque envelheceu e sua visão enfraqueceu, ele pretendia abençoar Esaú com sua bênção paterna, que trazia benefícios espirituais e materiais significativos.


No entanto, Rebeca, favorecendo Jacó, orquestrou um plano para que Jacó recebesse a bênção em seu lugar. Disfarçado de Esaú, Jacó enganou seu pai para abençoá-lo.


Esaú, ao descobrir o engano, ficou furioso e jurou matar Jacó. Temendo pela segurança de Jacó, Rebeca o mandou embora para a casa de seu irmão, Labão, em Harã. Isso marcou um novo capítulo na jornada de Jacó.


O sonho de Jacó e a luta com Deus, Jacó, agora Israel

Durante sua jornada para Harã, Jacó teve um encontro notável com Deus. Ele sonhou com uma escada que ia da terra ao céu, com anjos subindo e descendo por ela. Nesse sonho, Deus reafirmou as promessas feitas a Abraão e Isaque e garantiu a Jacó Sua presença e proteção. Inspirado por essa visão, Jacó jurou servir fielmente a Deus.


Em Harã, Jacó trabalhou para Labão e acabou se casando com suas filhas Lia e Raquel. No entanto, Labão provou ser enganoso e mudou continuamente o salário de Jacó. Apesar desses desafios, Deus abençoou Jacó com grande riqueza e muitos filhos.


Depois de muitos anos, Jacó decidiu voltar para Canaã com sua família e rebanhos. Ao longo do caminho, ele teve um encontro significativo com um ser divino, com quem lutou durante a noite. Esse encontro resultou em uma bênção e na mudança do nome de Jacó para Israel, que significa "aquele que luta com Deus".

Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste (Gênesis 32.28).



O que o Talmud diz da fé de Abraão? 

O talmud é um livro judaico que coleta tradições orais. Não é o livro de fé dos evangélicos, por não fazer parte dos livros da Bíblia Sagrada, mas algumas coisas que estão no talmud são fontes históricas que podem ser consideradas.


O talmud conta a história da conversão de Abraão. No momento do capítulo 12 quando disse o Senhor a Abraão ‘’Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei’’



O talmud diz que Abraão fabricava ídolos de Barro, ele colocava no forno para esquentar, como se faz com o tijolo, e tirava para depois pintar e arrumar para vender os Ídolos.


Certo dia, Abraão tirando uma fornada, os ídolos caíram e se quebraram, isso o deixou intrigado, ele olhou aquela situação e começou a questionar: como ele ia confiar nesses Ídolos que ele fabrica e pede a proteção desses ídolos, se eles não cuidam nem de si que ao caírem se quebram.



Então Abraão começou a questionar isso, se existe de fato Deus, Ele é poderoso, esses seres não devem ser fabricados pelo ser humano. No momento que Abraão está fazendo esse tipo de reflexão, Deus se manifesta para ele como o Deus verdadeiro, sou Eu e Eu vou me apresentar para você.



O que os escritos da Bíblia Sagrada dizem da fé de Abraão? 

Nos escritos da Bíblia Sagrada, encontramos textos que podem sugerir a crença de Abraão em outros deuses. Este texto de Josué no capítulo 24 diz que seu pai e irmãos serviram a outros deuses, mas não podemos afirmar se Abraão realmente serviu a outros deuses.


Os deuses mencionados no texto são da cidade de Ur, onde a deusa da lua e outros deuses eram adorados. Deus tirou Abraão daquele lugar de idolatria, multiplicou sua descendência e lhe deu Isaque. Podemos afirmar com certeza, que Abraão cria em Deus.

Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Antigamente, vossos pais, Tera, pai de Abraão e de Naor, habitaram dalém do Eufrates e serviram a outros deuses.


Eu, porém, tomei Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz percorrer toda a terra de Canaã; também lhe multipliquei a descendência e lhe dei Isaque (Josué 24:2-3). 


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Conclusão

Ainda que Tera e sua família tenham sido idólatras e se deixaram influenciar pelo encanto dos deuses da região, Deus viu em Abraão um homem do qual Ele podia confiar. A jornada de Abraão serve como testemunho de sua fé e como um momento crucial na história bíblica. 


A história de Abraão, Isaque e Jacó destaca temas de fé, família e fidelidade de Deus. Suas jornadas e experiências estabelecem o fundamento para a nação de Israel e o cumprimento das promessas da aliança de Deus.


A Bíblia continua a revelar suas histórias e o papel de seus descendentes na narrativa contínua do plano redentor de Deus.


Baseado na Bíblia Sagrada


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Referência baseada nos comentários e textos bíblicos:
BÍBLIA, Português. Bíblia de Estudo de Genebra. 2ª edição. Tradução de J. F. de Almeida. Edição revista e atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil (SBB); São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 1999. 1728 p


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